Através da lente pequena
Busco ver-me inteira em
Nuances que desconheço ou
Que em determinados instantes
Deixei escapar
Não julgo meu olhar tão atento
Nem refinado o meu senso
A loucura é uma parceira constante
Em bailes noturnos que nem sempre crio...
Bailamos num mesmo compasso
Quase gasto de passos equivocados.
Na inerte imagem do retrato
Esquadrinho o sorriso que
Quase desdenha...
Qual de nós ri?
Para e de quem?
E o baile recomeça
Enquanto a lente, ainda menor, não
Enquadra o que o sorriso quer...
Um comentário:
Oi, é você, na foto? Lembrou-me muito uma poeta potiguar: Iracema Macedo, por sinal excelente. Ah, sim: há um poema seu no Balaio, hoje. Beijos.
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